segunda-feira, 11 de maio de 2009

A História da Gravata.

Os primeiros indícios do uso de acessórios semelhantes a uma gravata datam do terceiro século A. C.. Durante algumas escavações, em 1974, foram desenterrados 7.500 corpos de guerreiros chineses. Todos tinham no pescoço um tipo de lenço, vagamente parecido com uma gravata. No entanto, o que realmente originou o uso da gravata em larga escala em todo o mundo foi a
Guerra dos Trinta Anos, que devastou a Europa durante o século XVII. Esta guerra colocou o Sagrado Império Romano contra a Aristocracia Boêmia Protestante. Os franceses, pertencentes ao segundo grupo, tinham seu exército formado quase que inteiramente por mercenários. Dentre eles havia um grupo de guerreiros croatas[1], que tinham como parte da vestimenta um tipo de lenço no pescoço, semelhante ao que seriam as gravatas pouco depois. Os guerreiros franceses, então, começaram também a utilizar este adereço.
Ao fim da guerra, a aristocracia francesa, buscando assemelhar–se a seus guerreiros para conquistar a simpatia do povo, começou também a usar os lenços no pescoço.
O rei da Inglaterra, saindo de seu exílio na França, levou a seu país a nova moda. A partir daí, o uso das gravatas se espalhou por toda a Europa, ajudado pelo frio daquela região, já que aqueciam o pescoço das pessoas. Com a expansão marítima, o uso se espalhou também pelos novos continentes.

Inclusive é importante lembrar que durante a revolução francesa, gravatas pretas eram utilizadas como sinal de protesto.

Em 1925 o gravateiro Jesse Langdorsf patenteou uma gravata comprida, menos enrugada e mais estável, nasceu a gravata que conhecemos hoje fabricada com três pedaços ( Três Pontas) de tecidos e cortada ao viés.

Outra versão diz :

Acredita-se que a gravata tenha surgido na corte de Luis XIV, o Rei-Sol.Vaidoso, o monarca francês encantou-se com o efeito de um pedaço de cambraia branca em volta da gola dos uniformes dos soldados croatas acampados nos arredores de Paris. Luís XIV mandou que o alfaiate da corte adaptasse um pedaço fino de pano branco na gola de seus uniformes. O povo francês gostou da inovação e a aprimorou: Em vez de usá-la aberta sobre o peito, amarrou-a em volta da gola.

[1] Símbolo Croata de Fidelidade.
"Diz a lenda que namoradas e esposas ao se despedirem de seus namorados e maridos croatas, para as várias e detestáveis guerras impostas, costumavam dar lenços para que os mesmos se lembrassem delas e pra dá-los força e coragem durante os momentos difíceis longe de casa. Além do mais significava que estavam pensando e rezando por elas. Usando seu lenço o homem mostrava que respeitava sua escolhida e vice-versa. Este costume, de maneira simbólica, quer dizer fidelidade a uma mulher enfatizando a fidelidade como uma virtude moral."

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